As Pontes de madson é um filme que transformou minha vida; minha maneira de pensar e até mesmo julgar as pessoas. Fantástico. Inesquecível. Indico a todos de verdade. pOR MOTIVOS ÓBVIOS, APENAS, NÃO ME INDENTIFICAREI. mAS O BLOG, A INICIATIVA É BRILHANTE.

AS PONTES DE MADSON

Eu gostaria muito falar de um filme chamado: " As Pontes De Madisom", com Clinton Weestwood e Merly Streepy, sendo a Direção do próprio Wood. Minha vida sem ele teria tomado caminhos impossíveis de prever. De família tradicional, criado dentro da perspectiva do machismo, eu fazia parte de uma turma, onde, para fazer graça e chamar atenção o meu prato predileto era uma boa história de CORNO. Aliás, falar do CORNO me dava um prazer sem igual. Gostava de imaginar ele sendo traído, da sua cara de bobo. E quando eu era o ator dessa cena, dessa história, então eu delirava. Ter nas maos a mulher e outro de forma escondida, e depois olhar nos olhos do seu marido sabendo ter possuído de todas as formas sua esposa, me encantava. 

Mas o mundo gira, e, eu, o maior gozador desses indivíduos tornei-me um deles. Não pensem que foi da maneira mais simples. Sim, minha legítima esposa, casada no cível e na igreja mantinha um caso recente de três meses com quem considerava meu melhor amigo. Explicar o que se passou pela cabeça em nada contribuirá, mas nada de santidades. Tudo que eu conseguia pensar era que eu não passava de um palhaço, e que ela ria às gargalhadas com o amante quando eu falava de CORNO, chamando-me de CORNO pelas costas.
Estava decidido, a separaçáo imediata persistiria até a sída do Divórcio. Não tínhamos filho, então para amenizar a dor procura vê-lá como uma vagabunda qualquer que entrou de passagem na minha vida.

Pouco tempo depois, com aquele olhar de piedade, " pobre coitado" ( pois era assim que eu acreditava que todos olhavam para mim), fui ao cinema, depois de muita insistência... - O Filme? - As pontes de Madison ! A primeira impressão que tive é de que estavam Armando para mim. O filme parecia sob medida... Tinha o Corno, a adúltera, o fato de ninguém ou quase ninguém saber... Mas calado estava, calado permaneci, começando a entrar na História do filme. 

Claro que as realidades, circunstâncias eram distintas, e só entenderá o que digo que o assistir. Mas pela primeira vez refleti que toda História tem dois lados, duas versões e, potencializamos a versão que aparentemente nos favorece, nos coloca como vítima em detrimento à busca de uma verdade coerente. Saí daquela sala de cinema com uma certeza: Não sabia o que faria, mas sabia que nada poderia fazer sem antes, desarmado do ódio e de toda a circunstância maquiavélica que eu havia criado em minha cabeça, dar à minha, então ex-esposa, a chance de contar sua versão, seus motivos, como a coisa se deu.

Aprendi que a vida, a realidade, mesmo quando não é favorável a nós NÁO é da forma que a maquiamos. Não vou mentir, lembrar machuca, mas a dor de não tê-lá machucava infinitamente mais. Até perguntei-me se em seu lugar não teria feito o mesmo. Graças a sensibilidade do filme em mostrar verdades sem caricaturas, pude compreender que somente assim podemos viver algo real. Hoje temos dois filhos e confio nela plenamente. Sou um homem feliz. Indico esse filme a todo homem machista, que olha apenas para si e não ver que muito do que lhe acontece advém da reação da vida às suas atitudes. Hoje sou um ser humano melhor... O filme é 10 Estrelas... Tem conteúdo, mensagem. Mas é um filme um pouco parado... Está entre um Romance e um drama. Queria ouvir a opinião de pessoas sobre ele. Gostei da iniciativa desse Blog. Espero ver esse relato verdadeiro postado e que, como a mim, ele possa ajudar inúmeras pessoas a repensar a própria vida.

SINOPSE DO FILME:

No verão de 1965, enquanto o marido e os filhos estão viajando, Francesca Johnson (Meryl Streep), uma fazendeira de Iowa, recebe a inesperada visita do fotojornalista da National Geographic Robert Kincaid (Clint Eastwood). Ele pede informações sobre as pontes de Madison, as quais deverá fotografar profissionalmente. Francesca fornece as informações, mas acaba se envolvendo com Kincaid. O romance é tão intenso quanto rápido: dura apenas quatro dias. Quando os filhos descobrem o amor secreto da falecida mãe, passam a questionar seus próprios casamentos.

GÊNERO: ROMANCE/DRAMA